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O Setenário Místico

Atualizado: 16 de abr. de 2022

“Esta é uma noite para ser lembrada por muito tempo. Nenhum de nós jamais a esquecerá, ela estará sempre gravada em nossas memórias. Vocês não são mais um clube – vocês são agora membros da Ordem DeMolay. A cópia do ritual dada a vocês devem ser consideradas sagradas e não devem, sob quaisquer circunstâncias, ser mostrado a qualquer pessoa que aqui não esteja presente. Espero que cada oficial aprenda sua parte exatamente como está escrito – de memória. Cada parte é importante, não importa o quanto pequena possa parecer a vocês, tudo se combina num todo para expressar seu verdadeiro significado.” – Frank S. Land ao entregar os Rituais pela primeira vez aos futuros DeMolays.

Vamos obedecer a ordem do nosso fundador e não deixar nenhuma parte de lado. Adentrando ainda mais no Templo Interior e levantando aos poucos véus do mistério lunar – ícone central do nosso Brasão. Vamos adentrar agora na evolução proporcionada pela Ordem DeMolay, como, e por onde ela acontece.

Há uma influência alquímica no DeMolay, assim como uma influência Cristã e Maçônica. Podemos interpretar e entender nosso Ritual sobre as mais diversas óticas. No Grau Iniciático, o mais importante de toda Ordem, somos apresentados ao Setenário Místico, que é nosso Altar cercado por suas velas. Um composto de Magia Teúrgica e Mental para realização de uma simples e efetiva Magia Cerimonial.


Setenário Místico

São sete os planetas antigos viajantes pelo Zodíaco no Céu, são sete Princípios Herméticos, sete irradiações cores provenientes do branco, sete Chackras, sete Artes Liberais, sete notas musicais, sete Sephirot Emocionais, sete metais alquímicos, e assim por diante.

Na Ordem DeMolay recebemos uma explicação silenciosa muito importante sobre o setenário através do seu Altar: o Quartenário é regido por um Ternário. São símbolos divinos invocados em nossas cerimônias fechadas e brancas. O Ternário representa o princípio de Divino, pois este sendo Uno (Um, o ponto de equilíbrio) manifestou sua energia de maneira Dual, opostas e complementares. O quatro é o número da matéria (fogo, água, ar e terra).

Muitos não sabem e a tradição foi quase perdida, mas nosso Altar são esses dois símbolos em conjunto: o triangulo apontando ao Oriente sobre o quadrado, com o Altar dentro das duas figuras. Em cada um das pontas uma vela vermelha consagrada a um ideal, e no centro de ambas figuras geométricas Altar.

Cortesia

A Cortesia é a terceira das virtudes, não mais importante do que as outras, mas sem a qual todas as outras teriam fórmulas vazias. É a virtude que com certeza é deixada de lado e esquecida pela maioria de nós com mais frequência.

Podemos ter grande amor e companheirismo aos nossos pais, a Deus, a nossos amigos, mas do que adiantaria tudo isso se deixássemos de demonstrar esses sentimentos? Num dia ruim quem vence, seu lado colérico que se lança a quem não tem culpa de estar do jeito que você está, ou seu lado cortês e espiritual?

Quase que como um acaso, Frank Land e Marshall, selecionaram essa como a terceira virtude por sua manifestação ser tão sublime. Nós somos realmente cortês quando expressamos nossas virtudes e não sobrepomos nosso egoísmo e preconceitos sobre o próximo. O DeMolay procura ser um exemplo por suas atitudes, que são a cortesia são suas manifestações.

Essa é uma virtude especialmente importante e merece ser relida em nossos rituais, pois só lá tem palavras e frases para nos fazer compreender essa virtude, sem a qual o Setenário Místico estaria incompleto.

N.N.D.N.N.

Leonardo Cestari Lacerda

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